terça-feira, 21 de agosto de 2012

Rally das Praias Algarvias (3)


Praia que é praia tem que ter um “cagadoiro” próximo, mais que não seja uma valente duna…

Uma bela forma de começar este rally de praias não?! Pois é…mas quando se acorda as 7h para ir para a praia mais próxima que as 8h da manha já está a abarrotar e depois de horas perdidas à procura de um espacinho para o carro que seja gratuito, com o suor a escorrer pelos queixos …espera-se que o mar não seja uma miragem e que tudo esteja ao alcance porque o percurso até ele já foi bem duro!

Sempre me senti uma privilegiada por viver no Algarve e poder usufruir de férias económicas. Mas com a tão badalada crise, as minhas férias começam a perder qualidade, principalmente no mês de Agosto. As enchentes de malta nas praias, que graças aos voos da Ryanair, deixaram se ser maioritariamente portugueses e imigrantes vieram contribuir para o decair do meu descanso mental e físico. Para não haver dúvidas do fluxo de pessoal para o algarve aqui estão os valores:

“Dados do Instituto de Planejamento de Desenvolvimento do Turismo (IPDT) apontam através de estudo que oitenta por cento dos portugueses que vão viajar neste Verão prefere ficar em Portugal, com destaque para o Algarve (42%), Porto e Norte (12%) e Alentejo (11%).”

Um algarvio devia ter o direito, por lei, a um lugar de estacionamento nas praias, acesso às festas noturnas com 50% de desconto (no mínimo), a um espaço no areal sem ter que levar com a água da vizinha do lado que acabou de sacudir o cabelo… entre outros pormenores que só os algarvios é que compreendem…

Nem tudo é mau e por isso apresento-vos as relíquias deste Verão: a indispensável almofada de praia e as potentes e saborosas bombas calóricas Bolas de Berlim com recheio de chocolate (circulam na praia da Falésia e na ilha da Fuzeta).


Tenho-vos a dizer que neste Verão o Alentejo foi a minha salvação…

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ber Braga por um canudo

Um viajante em Braga preenche-se de tesourinhos históricos, religiosos e apaziguantes. Conhecida atualmente como a cidade dos Arcebispos, enriqueceu à conta dos patrimónios religiosos existentes em cada virar de esquina. A Sé de Braga destaca-se por ser a mais antiga do País.
Faz então sentido a expressão popular “é mais belho c’a Sé de Braga”.

Verdade ou não mais vale seguir o conselho de um amigo Bracarense: encontra os 4 galos da Igreja de Santa Cruz e é certo que casarás!
Sublimes e elaborados jardins, elegantes casas senhoriais e palacetes conferem a Braga uma imagem única, característica da região Minhota.

Imperdíveis são os Santuários que circundam a cidade e movem fiéis e peregrinos: Bom Jesus de Braga e Sameiro
Se queres “ber Braga por um canudo” sobe a escadaria até ao monte do Bom Jesus.


A expressão deriva da existência de um telescópio no monte do Bom Jesus há dezenas de anos através do qual as pessoas podem ver a cidade á distância.
Os espaços à beira do rio Cávado foram aproveitados e hoje em dia é possível fazer piqueniques, passear ou praticar algum tipo de exercício físico. Com o Verão em alta é possível banhar e ‘dar uma voltinha’ pelo rio num dos caiaques disponibilizados ao público pelo Clube Náutico de Prado e até mesmo beber um fino e aproveitar a animação noturna.




Momentos como saborear um “café de saco” na Brasileira, tomar o pequeno-almoço à beira-rio, apreciar as relíquias do Teatro Circo ouvindo Zeca Afonso, relembrar experiencias inesquecíveis no Parque do Bom Jesus … colocam Braga num cantinho do meu coração.



Um Património estimado e preservado, um orgulho muito próprio na sua grandiosa história, a tradicional gastronomia minhota e um espírito juvenil conferem a Braga o título de Capital Europeia da Juventude 2012 e uma paragem obrigatória para qualquer viajante.