Praia
que é praia tem que ter um “cagadoiro” próximo, mais que não seja uma valente
duna…
Uma
bela forma de começar este rally de praias não?! Pois é…mas quando se acorda as
7h para ir para a praia mais próxima que as 8h da manha já está a abarrotar e depois
de horas perdidas à procura de um espacinho para o carro que seja gratuito, com
o suor a escorrer pelos queixos …espera-se que o mar não seja uma miragem e que
tudo esteja ao alcance porque o percurso até ele já foi bem duro!
Sempre
me senti uma privilegiada por viver no Algarve e poder usufruir de férias
económicas. Mas com a tão badalada crise, as minhas férias começam a perder
qualidade, principalmente no mês de Agosto. As enchentes de malta nas praias, que
graças aos voos da Ryanair, deixaram se ser maioritariamente portugueses e
imigrantes vieram contribuir para o decair do meu descanso mental e físico. Para
não haver dúvidas do fluxo de pessoal para o algarve aqui estão os valores:
“Dados do Instituto de Planejamento de
Desenvolvimento do Turismo (IPDT) apontam através de estudo que oitenta por
cento dos portugueses que vão viajar neste Verão prefere ficar em Portugal, com
destaque para o Algarve (42%), Porto e Norte (12%) e Alentejo (11%).”
Um algarvio
devia ter o direito, por lei, a um lugar de estacionamento nas praias, acesso
às festas noturnas com 50% de desconto (no mínimo), a um espaço no areal sem
ter que levar com a água da vizinha do lado que acabou de sacudir o cabelo… entre
outros pormenores que só os algarvios é que compreendem…
Nem
tudo é mau e por isso apresento-vos as relíquias deste Verão: a indispensável
almofada de praia e as potentes e saborosas bombas calóricas Bolas de Berlim com
recheio de chocolate (circulam na praia da Falésia e na ilha da Fuzeta).
Tenho-vos
a dizer que neste Verão o Alentejo foi a minha salvação…